A calvície afeta maioritariamente os homens. Mesmo na juventude, muitos começam a perder os seus cabelos, o que pode afetar a autoestima. Mas, hoje em dia, há soluções para os vários tipos de alopecia.
As variantes de calvície masculina
A calvície, ou alopecia androgenética, é mais comum nos homens, apesar de tanto homens como mulheres poderem sofrer de alopecia, pelo que um acompanhamento precoce da perda de cabelo masculina é muito importante.
Os tipos de alopecia são bastante variados, como vai descobrir já de seguida!
Alopecia androgenética
É a causa mais comum para a calvície e, como o nome indica, é de origem genética. Logo, homens cujos pais, avôs ou tios sofram deste tipo de alopecia têm maior predisposição para ter o mesmo problema.
Eflúvio telogénico
O ciclo de renovação natural do cabelo costuma durar aproximadamente 3 anos, sendo um fio de cabelo substituído por um novo. Mas, por vezes, esta renovação sofre algum tipo de alteração, que pode ser derivada de uma má alimentação, doenças da tiróide, toma de determinados medicamentos, cirurgias ou, no caso das mulheres, no pós-parto.
Alopecia areata
Carateriza-se pelo aparecimento repentino de peladas. A origem é multifatorial, representando-se por uma tendência genética num processo autoimune.
Alopecia traumática
Este tipo de alopecia é provocada pela tração, ou seja, por situações em que o cabelo seja puxado com demasiada força, como no caso de certos penteados. Apesar de não ser tão comum nos homens como nas mulheres, também pode acontecer.
Por outro lado, esta tração pode ser causada pela própria pessoa, ao arrancar ou torcer cabelos. Geralmente, este impulso é provocado pelo stress.
Alopecia tóxica
Intoxicações ou certos medicamentos podem provocar este tipo de alopecia. Uma situação bastante conhecida é o resultado da quimioterapia.
Alopecia “química”
O excesso de calor e produtos químicos de determinados tratamentos cosméticos também podem levar à perda de cabelo.
Vários tipos de alopecia, vários tratamentos
Se os tipos de alopecia são variados, faz sentido que também as formas de solucionar o problema sejam diversificadas e aplicadas em função das caraterísticas de cada caso.
E, acima de tudo, é importante reter que:
- As terapêuticas podem ser combinadas para melhores resultados;
- Quanto mais cedo a calvície for diagnosticada, melhores as hipóteses de sucesso do(s) tratamento(s);
- O diagnóstico deve ser realizado por um médico tricologista, para que haja uma avaliação profunda do caso e início de tratamento adequado.
Deste modo, os nossos médicos tricologistas, Dr. Pedro Pizarro Madureira e Dr.ª Idalina Fialho, identificam 5 opções, ou a combinação entre si, de diversas terapêuticas para tratar a alopecia.
Tratamentos tópicos
Aplicação direta de fármacos na pele.
LASER Er:YAG
Estimulação do folículo capilar através do aquecimento que o LASER Er:YAG gera.
Terapêutica oral
Toma de medicamentos pela via oral.
Intradermoterapias
- PRP (Plasma Rico em Plaquetas)
Subproduto sanguíneo rico em fatores de crescimento. O sangue é recolhido e centrifugado para, posteriormente, o PRP ser aplicado diretamente no couro cabeludo do paciente.
- Mesoterapia
Microinjeção com fármacos em doses diminutas, vitaminas e estimulantes do crescimento capilar.
Transplante capilar
Extração de folículos capilares ou unidades foliculares de uma área doadora e respetiva implantação em áreas onde não existe cabelo ou onde existe uma menor densidade.
É um tratamento através do qual se obtém um resultado mais natural e a técnica utilizada (FUE) não gera cicatrizes lineares na área doadora, o que representa uma vantagem para as pessoas que desejam usar o cabelo mais curto. Além disso, o pós-operatório é mais rápido e menos doloroso do que com outras técnicas.
Se sofre com a calvície, agora já sabe onde pode realizar uma consulta de tricologia, onde o seu tipo de alopecia pode ser identificado e a(s) terapêutica(s) mais adequada(s) lhe será(serão) devidamente recomendada(s). Basta marcar uma consulta de avaliação!