A mastopexia é um tratamento que, muitas vezes, é associado a idades mais avançadas, mas nem sempre é nessa fase que acontece. É este o caso da Maria Leonor, que falou da sua experiência e do seu problema de mama tuberosa na Casa Feliz.
Lipoaspiração e mastopexia híbrida
Com 29 anos, 62kg, 1,68m e depois de ter sido mãe, a nossa paciente, Maria Leonor, sentiu necessidade de corrigir alguns aspetos do seu corpo, nomeadamente a forma e dimensão do seu peito, e de eliminar alguma gordura localizada.
A Maria Leonor tinha também uma malformação congénita da mama — mama tuberosa. Como o nome indica, a mama desenvolve-se com uma forma cónica, sem volume no polo inferior, e com uma aréola desproporcionalmente larga. Por vezes, existe ainda um anel fibroso em torno da aréola que constringe a mama nesse ponto, criando uma protuberância da aréola e do mamilo.
Assim, a nossa dupla de cirurgiões, Dr. Nuno Maria e Dr. Nuno Fradinho, recorreu às seguintes cirurgias:
- Lipoaspiração abdominal infraumbilical e na face medial das coxas — para eliminar alguma gordura na zona do abdómen, abaixo do umbigo, e nas coxas, realizou-se uma lipoaspiração. A gordura retirada destas zonas foi utilizada para a mastopexia híbrida;
- Mastopexia híbrida periareolar com próteses subglandulares — como a Maria Leonor apresentava um CAM muito largo, procedeu-se a uma correção da aréola da mama. O peito também tinha uma dimensão pequena, pelo que a mastopexia híbrida — combinação da mastopexia com próteses com um enxerto adiposo da própria paciente — foi a solução encontrada. As próteses foram colocadas através duma incisão em torno da aréola, na parte de baixo do músculo peitoral.
Neste processo ainda foi possível corrigir o formato da mama, que apresentava a tal deformidade tuberosa. Isto porque a mastopexia permite remoldar o volume mamário. Na maioria das vezes, o melhor resultado obtém-se com próteses anatómicas, para dar mais volume em baixo, onde fazem falta.
Já o lipofilling da mama ajudou a obter um resultado mais harmonioso, com o volume precisamente distribuído, e com a gordura a ser enxertada em zonas específicas e em quantidades precisas para se obter maior naturalidade e uma forma ainda mais perfeita. No fundo, foi como se tivesse sido realizada uma lipoescultura da mama.
Uma evolução perfeita
O pós-operatório da Maria Leonor foi bastante favorável.
Ao fim de 4 semanas, a paciente não apresentava queixas e estava satisfeita com os resultados. A cicatrização da mama evoluía bem, as mamas estavam simétricas, e a parte inferior da mama já tinha expandido, ou seja, nesta data já tínhamos um bom resultado. O abdómen já apresentava menos edema e tinha apenas alguma fibrose localizada.
À 6ª semana, a Maria Leonor estava muito bem e o resultado das cirurgias era muito bom. As mamas continuavam a apresentar uma boa evolução cicatricial. Quanto ao abdómen, tinha menos fibrose, apenas numa pequena zona no flanco direito.
Durante este período de recuperação, a Maria Leonor manteve os tratamentos de drenagem linfática manual — a DLM ajuda a reduzir a retenção de líquidos, melhora a circulação sanguínea, alivia as dores, reduz as fibroses, acelera o processo de cicatrização e de recuperação pós-operatório.
Com intervenções como a mastopexia híbrida, conseguimos transformar uma mama que apresentava irregularidades numa mama esteticamente mais agradável para a Maria Leonor.
Se também não se sente confortável com o seu peito, esta pode ser a solução ideal para si. Como pode verificar, o resultado é muito natural, sem falar da realização que a nossa paciente sentiu com a transformação. Para saber com mais detalhe como podemos ajudá-la, basta marcar uma consulta médica de avaliação.