Quando o Anti-aging ajuda a emagrecer

Antiaging, costas de senhora

Com apenas 34 anos, e sem motivo aparente, a Sara começou a engordar e não conseguia emagrecer. Até aí, sempre fora magra e comia pouco. Passou a ter afrontamentos, andava sempre cansada, tinha edema — os braços, as pernas e a barriga estavam sempre inchados — e sentia que tinha um corpo que não lhe pertencia; só estava bem de pijama.

Durante 4 ou 5 anos, foi vítima duma transformação que a afetou física e emocionalmente e que, por muito tempo, parecia não ter solução.

As consequências dos desequilíbrios hormonais

Entre os 30 e os 34 anos começamos a perder, por ano, cerca de 1% a 3% das nossas hormonas. Como estas são mensageiras químicas que controlam todos os nossos sistemas, surgem sintomas que podem parecer estranhos, mas que, muitas vezes, têm uma resposta simples. Inclusive para emagrecer. Para obter essa resposta, é fundamental fazer uma avaliação hormonal, para percebermos qual ou quais as hormonas em défice.

Geralmente, através da simples observação do corpo da mulher, pela distribuição da gordura corporal, é possível determinar que deficiências hormonais existem. Havendo também um aumento do cortisol, e pelos sintomas acima apresentados, é possível que se verifique resistência à insulina, o que provoca uma acumulação de gordura na barriga. Consequentemente, estes défices podem levar a uma situação em que seja difícil emagrecer.

Sendo os défices hormonais em questão bastante fáceis de prever, pelos sinais dados pelo corpo, a avaliação hormonal torna-se especialmente importante para apurar os valores concretos, através de análises. Este é o ponto de partida para o tratamento, porque os valores dos défices determinam se se deve ou não medicar.

A resposta do Anti-aging

De qualquer forma, a Dra. Marta Padilha afirma que, numa situação como a descrita, o tratamento poderá passar pela medicação (para a tiroide) e a toma de hormonas bioequivalentes — moléculas estrutural e quimicamente iguais às nossas, pelo que o nosso organismo as reconhece como sendo suas, não havendo efeitos secundários —, para repor as que estavam em falta. Deve ainda orientar-se a paciente para o tipo de exercício físico adequado ao seu perfil hormonal e aconselhá-la sobre grupos alimentares que poderão interferir com a produção hormonal em causa. A reposição com suplementos não hormonais, para permitir o equilíbrio hormonal, também poderá ser aconselhável.

Todos estes procedimentos são imprescindíveis, porque só se consegue emagrecer definitivamente se se estiver em perfeito equilíbrio hormonal.

Mesmo depois de atingir os objetivos, periodicamente, deverá ser acompanhada(o) em consultas de Anti-aging para controlo, de modo a garantir que os níveis hormonais apresentam os valores adequados.

Este é um caso em que se percebe claramente que os desequilíbrios hormonais e as suas consequências não são exclusivos das pessoas com idade avançada. Caso se encontre numa situação como a descrita, não espere mais tempo e entre em contacto connosco. O anti-aging pode ser a ajuda de que realmente precisa.

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