Há mudanças pontuais que alteram o ritmo do sono, sejam dias de maior ansiedade e stress ou o famoso jet-lag. Uma reviravolta maior na rotina, como este período de quarentena pelo qual passamos, pode provocar permanentes dificuldades em dormir e alterações no sono que afetam a saúde, como as insónias.
A melatonina e as dificuldades em dormir
A melatonina é uma hormona fundamental para regular o nosso relógio biológico. Controla os ciclos de sono e influencia também o humor, a temperatura corporal, a reprodução e o sistema imunitário, explica-nos a Dra. Marta Padilha.
A produção de melatonina acontece no cérebro e depende dos níveis de luminosidade. À noite, com um nível baixo de luz, a produção de melatonina aumenta. O cérebro percebe que é hora de dormir e é-lhe induzida a sensação de sono. Com o nascer do sol e a claridade a aumentar, a secreção de melatonina é reduzida, o que faz com que comece a despertar e acorde naturalmente.
Quando a produção de melatonina está descontrolada surgem as dificuldades em dormir. E, por consequência, também se verifica:
- Sono de fraca qualidade;
- Aumento da sensação de fome e difícil saciedade;
- Aumento da vontade de comer doces;
- Stress e ansiedade.
Como acabar com as dificuldades em dormir
A produção de melatonina depende, como vimos, da luz. Assim, há fatores controláveis no ambiente em que descansamos que podem ajudar a resolver as dificuldades em dormir:
- Procurar cumprir as horas de deitar e de acordar;
- Evitar o uso de telemóveis, computadores ou televisão nas horas antes de se deitar;
- Se precisar de estar acordado durante a noite, utilizar uma luz de baixa intensidade e de cor quente;
- Manter o quarto com uma temperatura regulada, sem ruído e sem luminosidade.
Nalguns casos, pode ser necessário tomar melatonina, através de suplementação hormonal. E tratando-se de desregulação hormonal, é fundamental que seja consultado e aconselhado por um médico numa consulta de anti-aging.
Se já tentou melhorar a sua rotina de sono mas continua com dificuldades em dormir, marque uma consulta online com a Dra. Marta Padilha.