Testosterona e o desequilíbrio hormonal dos homens

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As alterações hormonais não são exclusivas das mulheres. Também os homens sofrem com a alteração de hormonas ao longo da vida, nomeadamente com a variação dos níveis de testosterona. A testosterona é uma hormona presente no corpo dos homens e das mulheres, mas é no corpo deles que existe em maior quantidade, sendo, aliás, a principal hormona do homem.

 

Qual o papel da testosterona na vida do homem?

  • Confere ao homem o seu corpo masculino, aumentando a massa muscular e diminuindo a massa gorda, ajudando no controlo do peso e aumentando a resistência desportiva;
  • É responsável pela saúde reprodutiva do pénis, da próstata e dos testículos — podendo melhorar (dependendo da causa) a disfunção eréctil;
  • Aumenta a densidade óssea, prevenindo problemas como a osteoporose;
  • A nível cardiovascular, aumenta a força de ejecção cardíaca, provoca vasodilatação, baixa a tensão arterial e diminui o colesterol;
  • Diminui a resistência periférica à insulina (o que pode levar à redução de medicação para o controlo da diabetes tipo 2, por exemplo);
  • Reduz o risco de aparecimento de doenças degenerativas, como o Alzheimer;
  • A nível cognitivo, tem vantagens como a diminuição da perda de memória e da irritabilidade, aumento da assertividade e do equilíbrio emocional.

A andropausa ou síndrome de deficiência androgénica, é um processo natural de envelhecimento do homem e resulta de uma diminuição significativa dos níveis de testosterona. Este processo assemelha-se com a menopausa, que acontece com as mulheres, no entanto, existem duas diferenças significativas relativamente à mulher:

1) as alterações masculinas ocorrem de forma insidiosa, gradual e lenta;

2) o homem poderá ser pai em idades avançadas, uma vez que a produção de esperma continuará após a andropausa.

 

Que consequências tem a diminuição de produção de testosterona?

  • A pele torna-se mais flácida, surgem alguns depósitos de gordura no tronco e no abdómen e há redução de massa muscular;
  • O cabelo fica mais fino e oleoso;
  • Diminui a líbido (desejo sexual), a sensação de bem-estar, a energia e vitalidade em geral;
  • Maior probabilidade de disfunção eréctil e de depressão;
  • Aumenta o risco de aparecimento do cancro da próstata e de doenças cardiovasculares;
  • Mais fadiga e irritabilidade, maior perda de memória e menor assertividade.

A testosterona começa a diminuir 1% a 2% ao ano após os 30 anos de idade, sendo fruto da referida andropausa mas não só. Também a actividade física intensa, as corridas de longa distância e outros exercícios extenuantes, consomem grandes quantidades desta hormona. O stress emocional intenso pode, igualmente, diminuir a secreção de testosterona. Em contrapartida, uma pele oleosa, presença de acne, agressividade ou crescimento excessivo de pêlos, podem ser indicadores de testosterona a mais.

 

Há tratamento disponível?

Apesar de ser uma hormona fundamental, a reposição de testosterona deve ser realizada apenas quando há necessidade. Deve, portanto, ser feito um perfil hormonal para apurar se há, ou não, essa necessidade. A Dra. Marta Padilha faz este tipo de avaliação, bem como a definição do plano de tratamento mais adequado para cada homem.

É muito importante perceber que cada caso é único, havendo diversas condicionantes que levam a um tratamento: cada homem poderá precisar de um tipo distinto de testosterona, em doses adequadas e através de vias de administração diferentes. Quando esta hormona é utilizada sem acompanhamento médico, pode causar danos nefastos. Para sua segurança, não se automedique.

As consultas de Anti-Aging estão disponíveis na clínica MyMoment. Não hesite em contactar-nos e agendar uma consulta de avaliação com a Dra. Marta Padilha.

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