Uma das principais preocupações dos pais é a alimentação dos filhos. A obesidade infantil é um problema sério para a saúde das crianças, com graves repercussões ao longo da vida.
Idealmente todas as crianças deveriam ser bem nutridas, fisicamente ativas e saudáveis. Contudo, a realidade atual é bem diferente. No mundo inteiro cerca de 155 milhões de crianças em idade escolar têm excesso de peso ou obesidade. Em Portugal, uma em cada três crianças são afetadas por este problema de saúde. Dados suficientemente graves e alarmantes, que certamente nos assustam não só pela saúde dos nossos filhos, mas das gerações futuras.
A idade escolar é uma etapa muito importante no desenvolvimento da criança pelo que é fundamental que não ocorram carências e desequilíbrios nutricionais. Sabia que 60% das crianças com obesidade irão ser adultos obesos? E que 70% dos adolescentes obesos, serão obesos na vida adulta? Tomando consciência de todos os problemas de saúde e perturbações emocionais que isso envolve, torna-se portanto fundamental tomar uma atitude assertiva e de correção desses problemas desde tenra idade, através do acompanhamento por um nutricionista. Uma criança obesa está em risco de vir a sofrer de sérios problemas de saúde durante a sua adolescência e na idade adulta. Tem maior probabilidade de desenvolver doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, asma, doenças do fígado, apneia do sono e vários tipos de cancro. De acordo com a organização mundial de saúde, a obesidade é a segunda principal causa de morte no mundo, que se pode prevenir, a seguir ao tabaco. Por outro lado, crianças com excesso de peso e obesas estão mais sujeitas a ataques de bullyinge outros tipos de discriminação. O que poderá provocar consequências diretas na autoestima, desenvolvimento e quebra no rendimento escolar. Se não receberem apoio especializado poderão sofrer ainda de depressão ou outras doenças do foro psicológico quando atingirem a idade adulta.
As necessidades nutricionais das crianças variam de acordo com o ritmo de crescimento, grau de maturação, sexo, atividade física e também da capacidade de aproveitamento dos nutrientes provenientes da ingestão alimentar. Uma dieta equilibrada, variada e completa é a chave para um bom desenvolvimento quer físico quer cognitivo.
Dados do sistema europeu de vigilância nutricional infantil elaborado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge indicam que:
• Mais de 90% das crianças portuguesas consome fast-food, doces e bebe refrigerantes, pelo menos quatro vezes por semana. • Menos de 1% das crianças bebe água todos os dias e só 2% ingere fruta fresca diariamente.
• Quase 60% das crianças vão para a escola de carro e apenas 40% participam em atividades extracurriculares que envolvam atividade física. Estes dados são suficientemente assustadores para que nos questionemos sobre a importância e implicação da dieta alimentar na vida das crianças.
No entanto, tanto é preocupante o excesso de peso e obesidade, como o baixo peso e a recusa alimentar. A busca por soluções para uma criança que não come costuma passar por negociações, com os adultos acabando por aceitar substituir alimentos saudáveis por opções que, na maior parte das vezes, são opções nutricionalmente mais pobres, de elevada densidade calórica e pouco saudáveis. Existem estratégias que permitem contornar essa recusa alimentar.
Até os melhores pais do mundo por vezes necessitam de um apoio extra para tornar a sua família mais saudável. Marque a sua consulta de nutrição infantil na clínica MyMoment, e deixe na mão dos mais qualificados especialistas, a gestão do peso do seu filho. Torne-o uma criança mais saudável, torne-o um adulto mais são.