Os cuidados alimentares são importantes para qualquer pessoa e em todas as fases da vida, mas a gestação é um período particularmente importante. Aquilo que a futura mãe come vai influenciar o correto desenvolvimento do feto. Por isso, mais do que comer em maior quantidade, uma grávida deve dar o dobro da atenção àquilo que ingere.
E mesmo depois do nascimento, como a alimentação do bebé é o leite materno, este continua a ser influenciado pelas escolhas alimentares da mãe.
Dieta pré-parto
A perda ou o excesso de peso podem ser prejudiciais à saúde da mãe e da criança.
No primeiro trimestre, assim como em cada mês seguinte, o esperado é que a futura mãe ganhe entre 1,5kg a 2kg, terminando com mais 7kg a 15kg do que tinha no início da gravidez.
Algumas infeções podem ser transmitidas pelos alimentos e é preciso ter atenção redobrada. A listeriose e a toxoplasmose são algumas das infeções às quais um nutricionista poderá ajudar a “fugir”, através de cuidados simples na dieta pré-parto.
Comer fora pode ser um desafio, uma vez que nem sempre sabemos que cuidados são tidos nas cozinhas alheias.
Dieta pós-parto
Encontrar um equilíbrio entre recuperar a linha e garantir que se continua a dar os nutrientes necessários ao bebé, depois do nascimento, nem sempre é uma tarefa fácil. Mais uma vez, o aconselhamento de um nutricionista torna-se uma peça chave, nesta fase, para aconselhar a dieta pós-parto mais indicada.
Podemos adiantar que os ómega 3 são os ácidos gordos que não só são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo do bebé, como são responsáveis pela prevenção ativa da depressão pós-parto.
Já as cólicas, tão frequentes nos bebés, podem ser evitadas através da correção da alimentação materna.
Para além destes pormenores, muitos outros serão explicados por um profissional que tenha em consideração a nutrição materno-infantil, já que tudo o que comer vai ter uma importância muito grande, tanto para si como para o seu bebé.
Nutrição infantil
A partir do momento em que o principal alimento das crianças deixa de ser o leite materno, surgem outras questões. Qual será a alimentação mais correta? Como se garante que a criança não desenvolverá obesidade infantil? Como se faz para que a criança coma?
Os estudos indicam que 60% das crianças obesas também o serão em idade adulta. Por isso, é preciso ter muita atenção à alimentação dada às crianças e à sua educação alimentar.
Por vezes também acontece que as crianças não queiram comer. Alguns pais acabam por ceder e substituem alimentos saudáveis por outros mais pobres. Esta situação é igualmente má para o desenvolvimento da criança. Mais uma vez, o acompanhamento de um nutricionista poderá fazer toda a diferença.
Uma dieta equilibrada, variada e completa é a resposta para um bom desenvolvimento físico e cognitivo. Mas as necessidades nutricionais variam de acordo com fatores como o ritmo de crescimento, o género ou a atividade física.
Uma das grandes preocupações do aumento excessivo de peso na gravidez é que se desenvolva a diabetes gestacional.
O parto pode ser dificultado, tanto para a mãe como para o bebé, e trazer-lhes problemas de saúde.
Vários estudos indicam ainda que o excesso de peso durante a gravidez aumenta a predisposição da criança para o desenvolvimento de doenças como a obesidade infantil e a diabetes.
A gravidez não é a altura para se corrigir o excesso de peso. Acima de tudo, é preciso controlar o aumento do peso e garantir que não há carência de nutrientes.
O aleitamento materno pode ajudar a recuperar o peso anterior à gestação, uma vez que a produção do leite acarreta um elevado gasto energético.
Estudos demonstram ainda que a amamentação reduz o risco de cancro de mama, ovários e útero, e protege a mulher contra osteoporose. Para além disso, fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho, que é benéfico para o desenvolvimento psíquico do bebé.
Na fase de aleitamento, recomenda-se que a mãe evite toda a alimentação de difícil digestão, como os alimentos muito condimentados e bebidas alcoólicas. Alimentos com cafeína, refrigerantes e chocolates devem ser consumidos moderadamente nesse período. Em grandes quantidades, a cafeína pode causar cólicas e irritação do bebé.
Há, ainda, algumas indicações de redução no consumo de alimentos considerados flatulentos, como vegetais crucíferos e feijões, pois acredita-se que causam cólicas e gases ao bebé.
Está cientificamente comprovado que a prevenção de doenças crónicas, como a diabetes, as doenças cardiovasculares, obesidade e cancro, começa na infância.
Assim, é de extrema importância adotar hábitos alimentares saudáveis desde tenra idade e a sua manutenção ao longo da vida.
Não, os planos alimentares infantis desenvolvidos na clínica MyMoment são cuidadosamente elaborados no sentido de proporcionar uma alimentação completa, variada e diversificada a nível nutricional, por forma a que não seja necessário fazer sacrifícios demasiado desencorajantes para as crianças.
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